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René Henrique Götz Licht
Escritos de uma vida
Textos
Vícios (ou erros) comuns da língua portuguesa que devem ser evitados (ou corrigidos)
Vícios (ou erros) comuns da língua portuguesa que devem ser evitados (ou corrigidos)

- Há menos gente hoje do que ontem. (e não “menas”);
- O preço do tomate está alto. (e não “caro”; o tomate está caro; o preço é alto ou baixo);
- Costumo comprar mortadela magra. (e não “mortandela”);
- Há muitos mendigos por aqui. (e não “mendingos”);
- Quero duzentos gramas de queijo. (e não duzentas, já que grama é masculino);
- Ela ainda é menor. (e não “di menor”);
- Ele trabalha como porteiro. (e não “di porteiro”);
- Ele já trabalha como gente grande. (e não “qui nem”);
- Ela vai para casa a pé. (e não “di a pé”);
- Pedrinho, amarre o cadarço do seu tênis. (e não “cardaço”);
- Você não digitou o asterisco. (e não “asterístico”);
- E se eu puser o livro no armário? (e não “se eu por”);
- E se eu propuser um acordo? (e não “se eu propor”);
- Você precisa obedecer ao seu pai. (e não “obedecer o pai”);
- Assista ao DVD enquanto eu assisto o seu irmão nas tarefas. (ver e auxiliar);
- É um show beneficente. (e não “beneficiente”);
- A Rose está meio cansada hoje. (e não “meia cansada”);
- Agora são meio dia e meia. (e não “meio”, pois se refere à meia hora);
- Moro numa casa geminada. (e não “germinada”);
- Não se deve cuspir no chão. (e não “gospir”);
- Lá vem o caminhão basculante. (e não “vasculante”);
- Quando faz calor eu suo muito. (e não “sôo” que vem de soar = provocar ruído);
- Hoje estou suando bastante. (e não “soando” que vem de soar);
- Esses peixes têm muitas espinhas. (e não “espinhos”);
- Essas rosas miúdas têm muitos espinhos. (e não “espinhas”);
- Mulheres devem dizer “muito obrigada”. (e não “muito obrigado”);
- Você pode ir, haja vista que já foi da vez anterior. (e não “haja visto” e “da vez passada”);
- Hoje faz dois anos que você o conheceu. (e não “fazem”);
- Havia muitas pessoas na comemoração. (e não “haviam”);
- Houve cinco casos de intoxicação. (e não “houveram”);
- Choveu durante dois dias, sem parar (e não “choveram”;
- Nós temos um problema. (e não “pobrema”);
- Esse livro é para eu ler? (e não “para mim”);
- Esse livro é para mim? (e não “para eu”);
- Eu estou com um dó da Julia. (e não “uma dó”);
- Pedrinho foi reprovado. (e não “reprovou”);
- Ana foi operada. (e não “operou”);
- Entregamos em domicílio. (e não “a domicílio”);
- Se você vier, traga pãezinhos. (e não “vir”);
- Pode haver muitos feridos. (e não “podem”);
- Para que eu não seja o culpado... (e não “seje”);
- E para que eu não esteja no meio de vocês dois... (e não “esteje”);
- Entre mim e você há nossos filhos. (e não “entre eu”);
- Está tudo acabado entre você e mim. (e não “entre você e eu”);
- Quanto às políticas sociais do nosso país... (e não “a nível das políticas sociais”);
- Isso implica mais despesas para nós. (e não “implica em”);
- Falarei (vou falar) com ele já. (e não “vou estar falando”)  
- Quem fala, por favor? (e não “De onde?” ou, pior ainda, “Quem?”, ao telefone);
- Aguarde um instante, por favor. (e não “peraí”, “guentaí”, ao telefone);
- Sim senhor. (e não “tá querido”, “tá amor”, “tá fofinho”, ao telefone);
- Sua opinião vem ao encontro da minha. (e não “vem de encontro” = choque, oposição);
- Zezinho, entra aqui. (e não “entra prá dentro” = pleonasmo vicioso);
- Aquela carroça mal consegue subir a rua. (e não “mau” ou “subir a subida”);
- Há pessoas fazendo boas ações e más ações. (ele é bom ou é mau);
- Há pessoas que fazem o bem e outras que fazem o mal (ele faz o bem ou faz o mal);
- Zezinho, venha sentar-se à mesa para almoçar. (e não “sentar na mesa”);
- Eu me confundi com os nomes das ruas. (e não “se confundi”);
- Nós nos encontramos agora (e não “se encontramos”);
- Aonde você vai agora? (e não “onde”);
- Onde você está neste momento? (e não “aonde”);
- É isso aí. (e não “isto”);
- Isso que você faz me incomoda. Não gosto disso. (e não “isto” e “disto”);
- Liguei para obter mais informações (e não “maiores”);
- Agora eu estou na feira, mas depois vou ao banco. (e não “vou no banco”);
- Ela ficou paralisada (e não “paralizada”);
- É um privilégio estar aqui com vocês todas. (e não “previlégio”);
- Pare de colocar tantos empecilhos. (e não “impecilhos”);
- Desculpe-nos pela falha (e não “desculpe nossa falha”);
- Há dez anos visitei (Dez anos atrás visitei) Ubatuba. (e não “há dez anos atrás”);
- Toda regra tem sua exceção (e não “excessão”);
- Por que você não vem? Porque não quero. (separado na pergunta; junto na resposta);
René Henrique Götz Licht
Enviado por René Henrique Götz Licht em 05/06/2019
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